O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que a polêmica em torno da descriminalização do aborto não pode ser tratada como um tema eleitoral. "Acho que os políticos não devem confundir a questão do Estado com a questão confessional", disse. "Esse é um tema relacionado à convicção pessoal, e não política." Ao ser perguntado se considerava normal o fato de José Serra usar depoimentos de líderes religiosos, FHC disse que isso é normal. "Os líderes religiosos são cidadãos e têm de conduzir seus seguidores. O que não se pode fazer é entrar em debate sobre religião."
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As declarações do ex-presidente foram dadas durante evento em São Paulo, no qual integrantes do PV, como os ex-candidatos ao governo de São Paulo e do Rio, Fábio Feldmann e Fernando Gabeira, formalizaram apoio a Serra no 2º turno. O anúncio foi feito um dia após Marina Silva e o PV anunciarem neutralidade.
As declarações do ex-presidente foram dadas durante evento em São Paulo, no qual integrantes do PV, como os ex-candidatos ao governo de São Paulo e do Rio, Fábio Feldmann e Fernando Gabeira, formalizaram apoio a Serra no 2º turno. O anúncio foi feito um dia após Marina Silva e o PV anunciarem neutralidade.
Serra nega participação do PSDB em folheto
O candidato do PSDB à presidência, José Serra, classificou ontem como "totalmente irrelevante" o fato de a gráfica responsável pela impressão de panfletos de cunho religioso contra a presidenciável Dilma Rousseff (PT) "ser ou não ser" de parente de integrante da campanha tucana.
Serra comentava o fato de uma das donas da gráfica onde os panfletos foram apreendidos ser Arlety Satiko Kobayashi, filiada ao PSDB e irmã de Sérgio Kobayashi, coordenador de infraestrutura da campanha.
"A despesa é por conta da diocese. A diocese tem pleno direito de manifestar-se sobre questões que considera relevantes do ponto de vista da religião no Brasil, da sociedade, e isso não tem nada a ver com a campanha", declarou Serra, que negou a possibilidade de a campanha do PSDB ter financiado os panfletos.
Fonte: Jornal Destak
O candidato do PSDB à presidência, José Serra, classificou ontem como "totalmente irrelevante" o fato de a gráfica responsável pela impressão de panfletos de cunho religioso contra a presidenciável Dilma Rousseff (PT) "ser ou não ser" de parente de integrante da campanha tucana.
Serra comentava o fato de uma das donas da gráfica onde os panfletos foram apreendidos ser Arlety Satiko Kobayashi, filiada ao PSDB e irmã de Sérgio Kobayashi, coordenador de infraestrutura da campanha.
"A despesa é por conta da diocese. A diocese tem pleno direito de manifestar-se sobre questões que considera relevantes do ponto de vista da religião no Brasil, da sociedade, e isso não tem nada a ver com a campanha", declarou Serra, que negou a possibilidade de a campanha do PSDB ter financiado os panfletos.
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| Com FHC ao fundo, Serra agradece apoio de Gabeira (esq.) e Feldmann (AP) |
Fonte: Jornal Destak
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